segunda-feira, 18 de abril de 2011

Abelha Itliana (Apis mellifica ligustica) do Apiário Cosmos


Fonte: Site Apiário Cosmos
A GENÉTICA

A linha genética utilizada hoje pelo APIÁRIO COSMOS é a variedade Naveiro da raça italiana (Apis mellifica ligustica).
Esta linha genética, que é a única raça pura que podemos encontrar na América do Sul, nasceu no início da década de 1940 por iniciativa do pioneiro don Jacinto Naveiro, originário de Buenos Aires, Argentina. Hoje em dia é a raça dominante na Pampa Húmeda, onde continua sendo melhorada e de onde segue para apiários de várias partes da Argentina e do mundo.( Hojas informativas, Los Alamos, 2003, sr. Ricardo Prieto, pg.09 ).
A variedade Naveiro foi selecionada e melhorada por don Jacinto até 1982 ano de sua morte. Hoje esse trabalho de melhoramento vem sendo realizado pelo sr. Ricardo Prieto e família do Criadero Apícola "Los Alamos", desde o ano de 1976.






CARACTERÍSTICAS


A variedade Naveiro possui como características, uma produtividade excelente, mansidão, resistência natural à cria pútrida. As rainhas são muito grandes e robustas, assim como também as abelhas. Possuem ótimo arranque primaveril e mantém ninhos muito populosos sem enxamear.
O APIÁRIO COSMOS utiliza como matrizes, rainhas da variedade Naveiro da raça italiana, fecundadas nas suas regiões de origem por zangões da sua mesma raça. São as nossas F0. A partir dessas matrizes F0 produzimos centenas de rainhas F1, utilizadas para o comércio em todo o território brasileiro. Seja qual for a região, clima e geografia, as abelhas produzidas por nossas rainhas F1, sempre mostram-se superiores às abelhas locais. Nossas rainhas F1, rainhas puras cruzam naturalmente em nossos apiários tanto com zangões italianos, produzidos propositalmente em grande número visando a saturação local, como com zangões africanos vindos dos enxames alojados na natureza. Este fato faz com que produzam a prole fêmea mestiça, o que graças ao vigor híbrido ou heterose as torna superiormente mais produtivas cerca de 20 a 25% que seus pais. A heterose, apesar de transformá-las em abelhas super produtivas, as impede de serem usadas como boas matrizes. Pois se assim for produzirão rainhas F2, incapazes de transmitir o vigor híbrido às suas filhas. Portanto para manter-se as mesmas qualidades positivas os enxames deverão sempre ser encabeçados por rainhas F1 produzidas e selecionadas para isso. Recomenda-se a substituição anual das rainhas ou no máximo bianual no caso de rainhas excepcionais. Como regra, rainhas F0 serão as melhores para reproduzir e rainhas F1 serão as melhores para produzir.
OS ZANGÕES


As rainhas F1 são as que produzem colonias mais produtivas, porém por produzirem filhas mestiças(F2) não servem como reprodutoras. Apesar disso por uma particularidade da genética apícola produzem zangões puros da variedade Naveiro. Esses zangões, ao contrário dos zangões africanos que são a calamidade da apicultura brasileira, melhoram extraordinariamente a genética local, principalmente se forem produzidos em grandes quantidades causando saturação local.
Estimular a produção de zangões é fácil. Basta escolher um enxame populoso que tenha uma rainha F1 e numa das laterais do ninho de crias introduzir um quadro com apenas uma tirinha de cera alveolada. As abelhas construirão alvéolos de zangões onde a rainha logo fará postura. Quando as larvas de zangões estiverem operculadas convém introduzir o favo em um núcleo menor com rainha e bastante mel, evitando assim congestionamento do enxame populoso. Fica assim esse enxame livre para receber outro favo para criação de zangões, assim ininterruptamente durante toda a época propícia.
O TRANSPORTE E A AQUISIÇÃO


As rainhas italianas variedade Naveiro, produzidas pelo APIÁRIO COSMOS podem ser retiradas no local de criação em São Paulo, ou enviadas à qualquer parte do Brasil através do serviço SEDEX dos CORREIOS. O transporte ocorre sem maiores dificuldades. Os pedidos podem ser feitos por telefone, e-mail ou correspondência. Se a introdução não for feita logo após o recebimento, as rainhas alojadas nas suas respectivas gaiolas "Benton" podem ser mantidas durante alguns dias nestas condições, desde que protegidas do frio e das formigas.
A INTRODUÇÃO


Saber introduzir rainhas com sucesso é uma das principais tarefas do apicultor que pretende tornar-se um profissional apícola. Rainhas estranhas não são aceitas de boa vontade por parte das abelhas de um enxame.
Toda vez que a rainha de um enxame se ausenta por morte acidental, vontade do apicultor ou apenas porque foi transferida para outro local, as operárias assim que percebem essa ausência, iniciam rapidamente a puxada de realeiras. Utilizam para tanto, larvas de operárias que não tenham ultrapassado os 03 dias de idade. Bem, o último ovo que a rainha colocou antes de ausentar-se do ninho, será após passado uma semana uma larva de 04 dias de idade. A partir de então o enxame não poderá puxar novas realeiras, e se tiver as realeiras puxadas até então destruídas, estará pronto para aceitar uma nova rainha sem maiores dificuldades.
Enquanto as abelhas puderem puxar realeiras, qualquer rainha estranha poderá ser rejeitada. Para a segurança da rainha introduzida o ideal é que se aguardem 07 dias para só então permitir a sua liberação pelas abelhas, após a destruição das realeiras puxadas. Isso não impede que a nova rainha seja introduzida neste enxame dentro de sua gaiola, com as saídas bem fechadas, antes do sétimo dia. Neste caso estará protegida da fúria das abelhas pela gaiola e terá oportunidade de ter o seu cheiro misturado ao das abelhas do enxame, o que será de grande importância.
No ato da substituição da rainha indesejável, a gaiola de introdução com a rainha Italiana poderá ser colocada cravada, com a tela para baixo, na parte superior de dois favos de crias onde antes se fez um amassado com o formão para que fique presa. Neste momento as duas saídas deverão estar bem fechadas evitando a libertação da rainha. No caso de haver-se formado um núcleo órfão, o procedimento será o mesmo.
Após passados os 07 dias, preferencialmente no oitavo dia, uma revisão detalhada será feita à procura de realeiras que quando encontradas deverão ser destruídas. Somente então a rolha que protege o compartimento de pasta candy poderá ser retirada, sendo a rainha libertada pelas abelhas em 1 ou 2 dias, prazo suficiente para que as abelhas, impedidas de puxar novas realeiras, percebam a necessidade de aceitar a nova rainha. Não havendo florada o enxame deverá ser alimentado com xarope de água e açúcar a 50%.


NOVAS REVISÕES


Após preferencialmente 10 dias, o enxame poderá ser aberto para confirmação de postura da rainha, esta revisão deverá ser rápida, evitando-se pilhagem e agressividade, com o único intuito de confirmar a presença de ovos e larvas.
Se durante a primeira revisão tudo correu bem, 20 dias depois dela abelhas italianas já estarão nascendo. Isto permitirá que, neste momento, nova revisão seja realizada com pouco mais de calma, sem maiores riscos para a rainha que apesar de estar num enxame de abelhas africanas, estará protegida por suas próprias filhas.
As próximas revisões serão realizadas de acordo com a rotina do apicultor. Sempre ressaltando a importância do controle da pilhagem e da necessidade de alimentação artificial na ausência de floradas.
Se por algum motivo alheio ao desejo do apicultor, uma destas rainhas vier a perecer, precisará ser substituída por outra rainha selecionada o mais rapidamente possível, para se manter a qualidade obtidas do melhoramento genético.

SELEÇÃO E MELHORAMENTO

Em qualquer ramo da agropecuária, a seleção dos melhores indivíduos visando o melhoramento genético, é fundamental.
Na apicultura brasileira, este melhoramento precisa ser feito com a introdução de genes puros obtidos fora do território nacional, tendo em vista que a população de abelhas melíficas no Brasil hoje é em grande parte híbrida, mestiça, africana. Erroneamente alguns centros de pesquisa apícola no Brasil recomendam a seleção por parte do apicultor dos seus melhores enxames para matrizes reprodutivas. Qualquer apicultor que por ventura tenha se aventurado a tal experiência, sabe o fracasso a que isso leva. Nunca pode haver melhoramento genético a partir de híbridos. O híbrido é incapaz de transmitir as suas características para os seus descendentes.
Para a produção, os híbridos quando produzidos a partir das melhores matrizes são ideais. Para o melhoramento genético só servem as raças puras selecionadas. Isso deveria ser conhecimento básico de genética.
Pior ainda é recomendar a aquisição de enxames coletados na natureza, mantendo este material genético. Enquanto produtores de leite e de soja, entre outros, escolhem os melhores 'genes' para desenvolver suas atividades, inconcebivelmente os apicultores brasileiros são induzidos a trabalhar com material totalmente desconhecido e da pior qualidade.
O APIÁRIO COSMOS possui hoje rainhas produzidas através de um rigoroso padrão de seleção. Este é o único caminho para alavancar a nossa apicultura e transformá-la em verdadeira fonte de divisas para o produtor rural.

Entre em contato conosco: vendas@apiariocosmos.com.br

segunda-feira, 11 de abril de 2011

TOME UMA ATITUDE. AGORA!

Fonte: Blog Meliponário Braz
 

"Quando a última árvore tiver caído,
  quando o último rio tiver secado e
 quando o último peixe for pescado,vocês vão      entender que dinheiro não se come"


(Provérbio indígena).


Para refletir...

"Se as abelhas desaparecessem da superfície do planeta,então ao homem restariam apenas quatro anos de vida.Com o fim das abelhas,acaba a polinização,acabam as plantas,acabam os animais,acaba o homem."

Frase atribuída à Albert Einstein.

Primeira metade do séc.XX

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Maribondo-caboclo (Polistes canadensis)




Além das abelhas existe uma classe de insetos que possui uma grande importância para o homem, todavia, devido a falta de conhecimento sobre o assunto esses maravilhosos insetos são tratados pela grande maioria das pessoas com desprezo e, principalmente, com muito medo. São as vespas.

É preciso esclarecer desde já que vespa, ou também conhecida como maribondo, não é abelha, as duas são insetos parecidos mas completamente diferentes, tanto pela morfologia como pelo comportamento.

As vespas possuem ferrão poderosos, inclusive a principal diferença entre as duas espécies está exatamente aí pois as abelhas que possuem ferrão (apis melifera) quando ferroam, perdem esse elemento de defesa e morrem pois junto com o ferrão deixam parte do abdomem. Jás as vespas não, podem ferroar várias vezes e continuar vivas com o seu poderoso ferrão.

As abelhas se alimentam basicamente de néctar e pólen, as vespas são predadores de muitos insetos nocivos como cupins, aranhas, formigas, lagartas, gafanhotos e mosquitos, entre eles o Aedes egypti, transmissor da dengue.

Mesmo sendo um grande aliado do homem contra insetos prejudiciais, são tratados como inimigos, as pessoas sem a noção da importância desses insetos e principalmente pela ignorância, acabam destruindo o ninhos com fogo ou veneno. Enfim, acabam matando aqueles que estão para ajudar.

Mas a culpa não é da população, é principalmente da falta de políticas públicas no sentido de preservar a nossa biodiversidade. As próprias autoridade públicas usam métodos arcáicos que só trazem a destruição desses belos insetos, a exemplo basta se perguntar o que o carro fumacê mata. Mata tudo, até as nossas amigas vespas.

A verdade é que as vespas desempenham um importante papel de controle de pragas. A presença de um ninho de vespas é sinal que aquela região possui um bom equilíbrio ecológico, devendo os mesmo serem preservados para o nosso próprio bem.

Das diversas espécies de vespas existentes no RN, uma em especial se destaca pela sua beleza e facilidade que pode ser encontrada, trata-se da espécie conhecida como Maribondo-cabloco (polistes canadensis).

Possui comportamento manso, mas ataca com fevor se o visitante se aproximar ou tentar mexer com suas crias (comportamento normal em qualquer animal), geralmente fazem ninhos em beirais de casa não trazendo problemas com outras abelhas, porém, se o ninho se encontrar em local muito movimentado ou em locais de fácil acesso para crianças é preciso que o enxame ou seja removido (o que é o mais recomendado) ou seja sacrificado.

Para retirar basta usar um macacão de apicultor e à noite, com ajuda de uma faca fazemos a retirada do ninho para outro local mais distante. Se não for possível a retirada, pode-se usar aplicação de pesticida. Não recomendo uso de fogo pois esse método já gerou muitos acidentes.

Se nenhuma dessas situações acima acontecer, não destrua o ninho, preserve pois tenha certeza que você estará com um grande aliado na sua casa no combate a muito problemas.

att,
Mossoró-RN, 12 de abril de 2010.


Kalhil Pereira França

Meliponário do Sertão


quinta-feira, 7 de abril de 2011

NÃO SÃO INIMIGAS DO HOMEM, MAS SEUS ATAQUES PODEM SER FATAIS!

(foto da Internet)
Ataques de abelhas provocaram duas mortes em apenas dois dias, no Rio Grande do Norte. Na terça-feira (29), o servidor público Geraldo Gomes da Silva, de 65 anos, morreu em cima do trator no qual trabalhava, em Ielmo Marinho.

Já ontem (30), o agricultor Francisco Florêncio da Silva, de 80 anos, foi atacado no sítio Maracujá, em Pureza, e faleceu já no Gizelda Trigueiro, em Natal. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o calor faz do período entre agosto e abril o mais propício para o ataque das abelhas.

A Corporação registrou, em 2009, 1.506 ocorrências envolvendo esses insetos. Em 2010 foram 1.372 e nos dois primeiros meses de 2011 um total de 258, representando 21,8% do total de chamados. Em todos os três anos foi o tipo mais comum de ocorrência.

Os bombeiros alertam que os cidadãos não devem tentar retirar colméias sem a devida qualificação técnica, já que podem colocar em risco a si próprios e a outras pessoas.

De acordo com o cabo João Mesquita, que trabalha há oito anos no atendimento às ocorrências; e o chefe da Seção Independente de Defesa Ambiental, aspirante Ananias Targino, os populares devem tomar cuidado com som alto, cheiros fortes, roupas escuras, felpudas e grande movimentação próximo aos locais onde existam abelhas.

Se atacado, o ideal é tentar manter a calma e ficar imóvel, ou buscar um rio ou manancial de água próximo. É preciso evitar matar abelhas, mesmo solitárias, pois essas podem liberar odores que atraem o restante do enxame.

Fontes Jornal Tribuna do Norte (RN)
e Meliponário do Sertão

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A caatinga, o lugar ameaçado das jandaíras

Fonte: Meliponário do Sertão 
Autor: Kalhil Pereira França
 

A caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Ocupa uma área de cerca de 734.478 km2 com quase 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais.
Do Tupi: caa (mata) + tinga (branca) o cenário árido é uma descrição do que na língua indígena quer dizer Mata Branca e é o único exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta.

É um tipo de formação vegetal de clima semi-árido com características bem definidas: árvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na estação das secas, as chamadas espécies caducifólias, além de muitas cactáceas.O solo da caatinga é fértil quando irrigado. Essas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas. Por causa do baixo índice pluviométrico da região sertaneja, as plantas dependem de irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes.

( O contraste: a cima na época do inverno, embaixo na época da seca)

Algumas poucas espécies da caatinga não perdem as folhas na época da seca. Entre essas se destaca o juazeiro, uma das plantas mais típicas desse ecossistema. Ao caírem as primeiras chuvas no fim do ano, a caatinga perde seu aspecto rude e torna-se rapidamente verde e florida.

(Pé de Joazeiro, nome científico: Zizyphus Juazeiro)
Pouco se fala em preservar a Caatinga, ela é hoje uma das regiões mais ameaçadas do globo pela exploração predatória. As principais causas da degradação ambiental no bioma são a caça, as queimadas e o desmatamento para retirada de lenha. No Nordeste, mais de 30% da matriz energética tem como base a lenha, e a grande maioria da madeira vem de áreas sem planos de uso sustentável.

(Flor do Mandacaru, cacto típico da Caatinga)
Nesse mesmo rumo de degradação, vem as abelhas nativas dessa região. Como a casa das Jandaíras é a Caatinga, elas estão desaparecendo das matas secas do Sertão, tudo por culpa do homem que destrói tudo que toca, meus avôs me contam de uma época, a pouco tempo atrás, que era possível encontrar as benditas Jandaíras com muita facilidade, segundo eles, era fácil encontrar duas, três colónias de Jandairas num mesmo pau de Imburara, ou mesmo numa grande Catingueira.
Hoje, ao percorrer as mesmas matas que meus avôs tanto falam, só encontramos grandes manchas de desmatamento, áreas que a tempos atrás eram férteis de abelhas, cobras, onças, raposas, viados, ságuis, tatus, preas e mais uma infinidade de bichos e plantas que só eles conhecem, pois já a tempos não os vemos.
O Monsenhor Huberto Brumeng, em seu Prazeroso livro já dizia "Por vezes é mais fácil fazer uma coisa difícil do que explicar porque não se faz" (Abelha Jandaíra, Coleção o Mossoronse, pag. 135). Enquanto o homem não perceber que ao destruir a natureza ele destrói sua própria casa, as Jandaíras estarão, infelizmente, fadadas a num futuro muito próximo serem lembradas em fotografias ou museus de zootecnia.
Espero que esse dia demore muito para chegar, mas no rumo que vamos temo que meus netos não chegem a conhecer a Jandaíra, conhecida por nós meliponicultores como, a Rainha do Nordeste.

(Uma pequena amostra da beleza e diversidade das cascas de árvores da caatinga)
Da esquerda para a direita: 1) embiratanha, Pseudobombax marginatum (Bombacaceae); 2) catingueira, Caesalpinia pyramidalis (Leguminosae: Caesalpinioideae); 3) cumaru, Amburana cearensis (Leguminosae: Papilionoideae); 4) gambá ou jurema-branca, Piptadenia sp. (Leguminosae: Mimosoideae); 5) pacotê, Cochlospermum vitifolium (Bixaceae); 6) imburana, Commiphora leptophloeos (Burseraceae); 7) jucá, Caesalpinia ferrea (Leguminosae: Caesalpinioideae); 8) pinhão-bravo, Jatropha sp. (Euphorbiaceae); 9) surucucu, Piptadenia viridiflora (Leguminosae: Mimosoideae); 10) angico, Anadenanthera colubrina (Leguminosae: Mimosoideae); 11) aroeira, Myracrodruon urundeuva (Anacardiaceae); 12) braúna, Schinopsis brasiliensis (Anacardiaceae); 13) maniçoba, Manihot sp. (Euphorbiaceae); 14) marmeleiro-preto, Croton sonderianus (Euphorbiaceae); 15) pau-branco, Auxemma oncocalyx (Boraginaceae); 16) pereiro, Aspidosperma pyrifolium (Apocynaceae). Fotos tiradas por Antonio Alves Tavares no Ceará, municípios de Aiuaba, Maranguape e Pentecoste. (Partes do texto e algumas imagens são da internet)


Imagem Extra: 

Jandaíras coletando mel derramado

 
Foto de Vinícius de Maracanaú-CE

 
Jandaíras coletando mel derramado

 
 
 
 

Apiário Dois Irmãos em Ouro Branco/RN: Mel de boa qualidade!


Por Genildo da Silva Medeiros

Cresce no município de Ouro Branco/RN a criação e organização dos produtores de mel, principalmente da abelha italiana. 

image A abelha-europeia (Apis mellifera) é uma abelha social, de origem europeia, cujas operárias medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam pêlos do tórax mais escuros.
Introduzida no Brasil em 1839, para suprir apiários na produção de mel e cera. Também é chamada de abelha-alemã, abelha-comum, abelha-da-europa, abelha-de-mel, abelha-doméstica, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-europa, abelha-preta e oropa. (Fonte:http://pt.wikipedia.org



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Marinaldo A. dos Santos, morador da comunidade Aroeiras, em Ouro Branco/RN, administrador do Apiário Dois Irmãos (Marinaldo e Maronildo) e integrante da ASCAOB. (Foto priorado News)
Segundo Marinaldo, morador da comunidade Aroeiras, em Ouro Branco/RN, administrador do Apiário dois irmãos e integrante da ASCAOB – Associação de Criadores de Abelhas do Município de Ouro Branco/RN, “o mel fornecido em Ouro Branco/RN, proveniente das Aroeiras, é puro, constituído por matérias da própria caatinga, bem higienizado, enfim, de boa quaidade.

A utilização do mel na nutrição humana não deveria limitar-se apenas a sua característica adoçante, como excelente substituto do açúcar, mas principalmente por ser um alimento de alta qualidade, rico em energia e inúmeras outras substâncias benéficas ao equilíbrio dos processos biológicos de nosso corpo.

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O “Mel Apiário Dois Irmãos” é envasado em potes IINCOMPLAST, contendo 1.000 ml (1.400g).
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Embalagem do Mel de Européias “Apiário Dois Irmãos”

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CONTATO PARA COMPRA DE MEL:

SÍTIO AROEIRAS – OURO BRANCO/RN
ORG. MARINALDO E MARONILDO
FONE: (84) 88436844  - FAVOR SE IDENTIFICAR!

Bem-vindos ao Blog ‘Apicultores Divino Espírito Santo’!


 LEMA DA ASCAOB: "SÓCIOS A SERVIÇO DA NATUREZA"









Anunciamos, com muita satisfação, o lançamento deste espaço, denominado ‘Apicultores do Divino Espírito Santo’ - espaço este que será a referência para as atividades e eventos da apicultura (cultura da abelha italiana ou européia) e meliponicultura (cultura da abelha nativa, de nosso bioma caatinga), principalmente para publicação das atividades dos integrantes da ASCAOB – Associação dos Criadores de abelhas do Município de Ouro Branco, no Rio Grande do Norte. 
Bem-vindos, sócios da ASCAOB!
Bem-vindos, admiradores e praticantes da apicultura e meliponicultura!
Bem-vindos, preservacionistas!
Bem-vindos, todos os internautas do planeta!
Fiquem à vontade para nos encaminhar sugestões, textos, fotos, convites para cursos, seminários, enfim, toda forma de interação entre apicultores, meliponicultores e entidades relacionadas à criação e fomento da cultura  em tela.
Saudações dos ‘Apicultores Divino Espírito Santo’!
Até breve.
Genildo da silva Medeiros
Presidente da ASCAOB