segunda-feira, 23 de maio de 2011

CRIADORES DE ABELHAS DE OURO BRANCO/RN RECEBEM VISITA DO SEBRAE

                                    INTEGRANTES DA ASCAOB E CONSULTORES NO HOTEL MANAIRAMA

Sexta-feira passada,dia 20 do corrente mês e ano, a ASCAOB - Assoiação de Criadores de Abelhas do Município de Ouro Branco/RN, recepcionou, no Hotel Manairama, equipe do SEBRAE. A reunião se deu por ocasião de resposta a um requerimento do Vereador Genildo ao próprio SEBRAE, requerimento este que solicitara Curso aos Apicultores do nosso município.  

Estiveram presentes em referida reuniao, além dos integrantes da ASCAOB: MARCIA MADRUGA (Consultora do SEBRAE e integrante da COOPAGRO ), ALEXANDRE LEMOS (Apicultor e  integrante da COOPAGRO)  e Pedro  Alexandre (Dirigente do SEBRAE em Caicó/RN). 

A reunião objetivou a coleta de dados e informações necessárias à preparação de um curso a ser ministrado a todos os integrantes da ASCAOB, em nosso município, com apoio do SEBRAE e contrapartida da ASCAOB.

O Presidente da ASCAOB, Genildo da Silva Medeiros, registra a importância dos intercâmbios que ultimamente envolveram a ASCAOB e ressalta a importância do curso a ser ministrado aos iniciantes na Apicultura em nosso município, oportunidade em que será estudado, também, novas regras para o desenvolvimento e escoamento dos produtos oriundos da criação racional de abelhas em nosso município, dentre estas normas,exigências técnicas para edificação e funcionamento de Casas de Mel.   

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A apicultura, criação de abelhas para a obtenção de mel, está transformando a realidade de inúmeras famílias do interior do Rio Grande do Norte. O cultivo do inseto e o beneficiamento dos produtos despontam como uma das atividades econômicas mais acessíveis ao pequeno e médio produtor agrícola. Além dos fatores climáticos favoráveis, o desenvolvimento da atividade conta com o apoio decisivo de programas do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio Grande do Norte – Sebrae-RN. Somente para este ano, estão disponíveis recursos da ordem dos R$ 700 mil exclusivamente para o custeio de projetos em apicultura. Os primeiros resultados positivos já começam a surgir e os produtos potiguares originados do trabalho apícola estão ganhando o mercado internacional.
Como reflexo natural deste crescimento, os produtores do Estado receberam, para o próximo ano, uma encomenda de 680 toneladas de mel para a Alemanha. Atualmente, estima-se que a apicultura esteja empregando cerca de 1.300 famílias no Rio Grande do Norte. Estes números, em conjunto com os níveis de organização conquistados pela cadeia produtiva, credenciam o RN a alcançar, em dois anos, um lugar entre os maiores Estados nacionais produtores de mel. Em 2003, a expectativa é de que a produção estadual de mel ultrapasse as 800 toneladas.
O Brasil é hoje o sétimo colocado no ranking mundial de produtores de mel. No ano passado, foram produzidas 27 mil toneladas de mel. Deste total, 11,5 foram exportadas. Até o final do último mês de maio, estima-se que a produção nacional alcançou mais de 5 mil toneladas. Entre os países, o maior produtor é a China, que no ano passado produziu 200 mil toneladas. Em seguida, vem EUA, União Européia, Rússia, Argentina e Turquia.
Vocação natural
Vários aspectos naturais contribuem decisivamente para uma boa produção apícola brasileira. A diversidade de floradas disponíveis na vegetação potiguar é uma das características essenciais para a prática da apicultura. Outro diferencial do mel produzido no RN é a garantia de boa qualidade, principalmente por se tratar de uma produção orgânica natural, livre de agrotóxicos e antibióticos para o combate a doenças de abelhas.
As abelhas criadas no Estado são classificadas como de alta qualidade pela resistência às doenças, principalmente por estarem localizadas distantes de projetos de irrigação. Apesar da vocação natural e do bom desempenho produtivo brasileiro, o consumo do mel ainda é considerado muito baixo no País. A média mostra que cada brasileiro consome apenas 300 gramas do produto por ano. O consumo europeu é quatro vezes maior.
O presidente da Federação Apícola do Rio Grande do Norte, Edeclaiton Batista da Trindade, explica que o Estado possui uma flora diversificada, o que permite a produção de vários tipos de mel, com cor, cheiro e sabor diferenciados. Para ele, o principal segredo para o rápido crescimento da atividade está nas parcerias e capacitação. Segundo informa, atualmente existem no Estado cerca de 40 associações de apicultores. Deste total, ele explica que apenas 26 estão regularizadas. “É de fundamental importância que os produtores estejam unidos em cooperativas, que devem contar com o acompanhamento dos consultores”, aconselha.

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